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HISTÓRIA

Terceira droga de abuso mais consumida em Los Angeles, a seguir ao álcool e à marijuana. Apesar disso o seu abuso tem vindo a decrescer[4]

Produção legal é terminada[4].

Uso em humanos é descontinuado devido aos seus efeitos secundários prolongados após anestesia, como delírios, ansiedade grave e agitação. Uso em veterinária é reduzido[4].

A fenciclidina é descoberta por Harold Maddox a partir de uma reação química de Grignard e é sintetizada pela primeira vez pela Parke-Davis, com o nome comercial Sernyl [1,2].

Atualidade
1979
1978
1965
1926

Pico do consumo. Fenciclidina é adicionada à lista de substâncias controladas[2,5].

Em macacos e humanos, a fenciclidina causava analgesia e anestesia dissociativa com quase nenhuma depressão respiratória e por isso foi comercializada, na década de 50, com vista ao uso como anestésico geral em humanos e como tranquilizador em uso veterinário [3]. Mas, a partir da década de 60, a fenciclidina, também conhecida como Angel dust, CI-395 e 1-fenilciclohexilpiperidina, começou a ser produzida em laboratórios clandestinos e usada como substância de abuso [2]. 

A primeira forma a surgir foi o comprimido, "PeaCe Pill", como era designado pela pronúncia das consoantes PCP (abreviatura do nome químico fenilciclohexilpiperidina)[6]. Na década de 70, surgiu sob a forma de pó branco, podendo ser adicionado a uma solução e inalado, ingerido ou fumado juntamente com tabaco ou envolvido em folhas de hortelã, ou outra planta, de modo a arrefecer o fumo, irritante para as mucosas [2]. A criação da forma de pó pode ter estado na origem do aumento do consumo.

No entanto, nos dias de hoje, a PCP já não é um problema à escala do que foi nos anos 60 e 70, já que o seu consumo é, na atualidade, regional, concentrado em determinadas cidades e não espalhado por todas. Em cidades no México, por exemplo, que tem uma oferta enorme de alucinogénios naturais, os compostos sintetizados como a PCP não têm grande popularidade[5]. 

Como a sua produção é barata, muitas vezes é vendido como tetrahidrocanabinol (THC), dietilamida do ácido lisérgico (LSD) ou como uma outra droga mais exótica[5].  

[1] O'Neil, M.J. (ed.). The Merck Index - An Encyclopedia of Chemicals, Drugs, and Biologicals. Whitehouse Station, NJ: Merck and Co., Inc., 2006., p. 1246

[2] http://www.cesar.umd.edu/cesar/drugs/pcp.asp

[3] Johnson, K. M., & Jones, S. M. (1990). Neuropharmacology of phencyclidine: basic mechanisms and therapeutic potential. Annual review of pharmacology and toxicology, 30(1), 707-750.

[4] Ellenhorn, M.J. and D.G. Barceloux. Medical Toxicology - Diagnosis and Treatment of Human Poisoning. New York, NY: Elsevier Science Publishing Co., Inc. 1988., p. 764]

[5] http://emedicine.medscape.com/article/816348-overview#a5

[6] https://www.erowid.org/archive/rhodium/chemistry/pcp.shulgin.html

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